sábado, 10 de abril de 2010


A verdade

O melhor caminho eu trilho na minha própria direção... Não com os pés, com a alma...
A cada insignificante decisão, a cada ínfimo pensamento sigo no sentido do universo.
Sou uma partícula do todo, sou parte do “nada”, sou o efêmero físico e sou eterno...
Estou onde todas as coisas estão... As conhecidas e desconhecidas, as puras e proibidas.

Sou luz, mas sem a escuridão não prossigo, se a treva me cerca uma centelha desperta!
Minha procura não é apenas minha, é de quem busca a verdade... E o que é a verdade?
O mais sábio entre os sábios não saberia dizer, a verdade não se possuí, se sente...
Seria a chama que clareia a vereda? O farol que guia no rochoso recife? Ou será amor?

Marcelo Reis, outono de 2010.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria...


Sem o amor nada sou


Eu não posso ter você, mesmo assim não quero te esquecer...
O que eu faço com essa saudade que meu coração invade e me faz chorar?
Preciso te encontrar, não importa o lugar, quero me perder no teu olhar...
Quero o sabor da tua boca provar, preciso em teu ser me encontrar...

Afinal, escolhemos o amor ou o amor nos escolhe?
É estranho como tudo se desenvolve... Parecemos impotentes à grandeza do amor.
Somos prisioneiros condescendentes... Perdoamos o imperdoável, sofremos...
Choramos e mesmo assim, amamos... Por amor tudo suportamos, tornamo-nos anjos...

Marcelo Reis, outono 2010.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Esse amor que consome

Meus pensamentos estão soltos no tempo, palavras que se perdem como folhas soltas no vento...
O coração esquecido e triste a procura de alento, dor incessante queimando no peito...
Saudade de todos os bons momentos, saudade do carinho recebido que chega dar vontade de chorar essa falta de te amar...
Quero o sabor do teu beijo e o calor do seu corpo... Quero o teu sorriso enfeitando o jardim da minha vida de novo, de novo e de novo... Sempre.
Quero você sem medidas, sem enganos, sem prantos, sem despedidas...
Quero sua pele macia, sua voz rouca cheia de delícia, o verde do teu olhar repleto de magia... Quero o delírio da sua companhia, noite e dia, momento a momento...
Preciso fugir... Esconder-me desse tormento que aflige a minha alma...
Queria você do meu lado, queria vê-la cantando hinos de louvor, a ti dedico meu amor.
Solta a voz! Declara todo esse afeto, reclama para ti o meu sentimento.
Pede minha carne, pede minha atenção, cobra para ti o meu coração...
Não sei por quanto “tempo” estarei “aqui”... Não quero fazê-la sofrer, minto para proteger... Espero que possa compreender...
Em todas as flores que te faço existe uma mensagem, guarde-as para a eternidade.

Marcelo Reis, outono 2010.

o outono... sempre o outono...

A chama

Minha alegria não tem preço, é livre como o vento eterno como o tempo...
Ela aparece quando quer e vai embora sem que eu queira sua partida,
Me deixa saudades, lembranças queridas... Esperanças de viver risadas...
Brincar como crianças rasbiscando com pedaço de tijolo a calçada.

Alegria não é felicidade, a felicidade vem de dentro e a alegria de fora...
Uma completa a outra, vem e me namora... Deixa eu mergulhar em teu ser...
De amor me perder, esse sorriso em teu olhar quero viver, tornar-me parte de você!
Teu amor espanta o frio da minha alma, me resgata do exílio da solidão.

Marcelo Reis, outono 2010.