terça-feira, 3 de abril de 2012

Pra você que não me sorriu

Fui lhe amável, gentil e afável, mesmo assim, você não me sorriu...

Te dei abrigo na noite de frio e aqueci seu espírito,

Saciei sua sede e sua fome e ao menos um esboço de contentamento...

Contei-lhe minhas aventuras, pândegas anedotas e sua face permaneceu petrifica.

Acaso roubaram-lhe a alma? Perdeste a alegria em suas cores e risadas?

Foste sacrificada a permanecer com semblante de desoladora aparência?

Que esse estagio seja passageiro, que dure apenas o necessário...

Que o ar que lhe arde no peito saia faceiro e que você gargalhe a vida.

Marcelo Reis, outono de 2012.

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